No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, os alunos visitaram a
biblioteca e ouviram o conto " A Grande Fabrica das Palavras".
No final, escolheram palavras que colocaram num cartão de Natal!
E para terminar, entre leituras e boa disposição, os alunos do curso de serviço de mesa prepararam um lanche!
Parabéns a todos!
A morte de
D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outras motivos de
natureza vária que não cabem neste pequeno resumo, concorreram para a perda da
Independência de Portugal. Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe
II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580,
prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os
costumes nacionais. Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo
desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a
uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que
se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde
estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um
grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de
Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de
Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de
Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A
revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora,
defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o
efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas
novas peças de artilharia
A 14 de Novembro de 1887, nasceu em Amaranteum dos pintores portugueses da primeira geração modernistas, Amadeo de Souza-Cardoso. »»aqui mais informação
Hoje, dia 08 de novembro, o Google resolveu lançar um doodle para homenagear o aniversário de 165 anos de Bram Stoker.
Bram Stoker é um escritor irlandês bastante conhecido por ter escrito “Drácula”. O escritor nasceu na cidade de Dublin, no dia 8 de novembro de 1847.
Bram Stoker mostrou talento
para a literatura desde a adolescência. Com apenas 16 anos,escreveu o primeiro ensaio. Em 1870 o escritor formou-se em
Matemática e cinco anos mais tarde fez o mestrado.
No ano de 1878
Bram Stoker casou-se com Florence Balcombe e mudou-se para Londres, onde
trabalhou durante 27 anos na Companhia Teatral Irving Lyceum.
Um ano após o seu casamento com Bram Stoker teve seu primeiro filho, Irving Noel Thornley Stoker.
Durante o período que permaneceu
na Companhia Teatral, Bram Stoker começou a escrever romances. Pouco
antes de escrever seu famoso livro “Drácula”, o escritor passou vários
anos a pesquisar sobre o folclore europeu e sobre histórias mitológicas de vampiros.
O romance Drácula foi publicado no dia 26 de maio de 1897.
Após sofrer vários derrames
cerebrais, Bram Stoker acabou por falecer em Londres, aos 64 anos. Após o
falecimento, o escritor foi cremado e as suas cinzas estão numa urna
no Crematório Golders Green, em Londres.
No ano de 1992 foi lançado o filme Drácula de Bram Stokercom Gary Oldman, Winona Ryder, Keanu
Reeves e Anthony Hopkins. No ano de 1993 o filme conquistou 3 Oscars (de
Melhor Efeito Sonoro, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem).
Na Praça da Figueira, ou no Jardim da Estrela, num fogareiro aceso é que ele
arde. Ao canto do Outono,à esquina
do Inverno, o homem das castanhas é
eterno. Não tem eira nem beira, nem
guarida, e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua
vida, e, se não mata a fome, mata o
frio. Um carro que se empurra, um chapéu esburacado, no peito uma castanha que não
arde. Tem a chuva nos olhos e tem o
ar cansado o homem que apregoa ao fim da
tarde. Ao pé dum candeeiro acaba o
dia, voz rouca com o travo da
pobreza. Apregoa pedaços de alegria, e à noite vai dormir com a
tristeza.
Quem quer quentes e boas,
quentinhas? A estalarem cinzentas, na
brasa. Quem quer quentes e boas,
quentinhas? Quem compra leva mais calor
p'ra casa.
A mágoa que transporta a
miséria ambulante, passeia na cidade o dia
inteiro. É como se empurrasse o Outono
diante; é como se empurrasse o
nevoeiro. Quem sabe a desventura do seu
fado? Quem olha para o homem das
castanhas? Nunca ninguém pensou que ali
ao lado ardem no fogareiro dores
tamanhas.
Quem quer quentes e boas,
quentinhas? A estalarem cinzentas, na
brasa. Quem quer quentes e boas,
quentinhas? Quem compra leva mais amor
p'ra casa.