sábado, 28 de janeiro de 2012

(Re)lembrar Vergílio António Ferreira

Às 15 horas do dia 28 de Janeiro, sexta-feira, de 1916, em Melo, concelho de Gouveia, nascia Vergílio António Ferreira, filho de António Augusto Ferreira e Josefa Ferreira. 

Em 1940: ano em que conclui
em Coimbra o curso de
Filologia Clássica

 "Não se pode imaginar uma cor, fora das cores do espectro solar. Não se pode ouvir um som, fora da nossa escala auditiva. Não se pode pensar, fora das possibilidades da língua em que se pensa" 
Vergílio António Ferreira

Ganhou, entre outros, o Prémio do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (1985, pelo conjunto da sua obra), o Prémio Fémina (1990), o Prémio Europália (1991) e o Prémio Camões (1992).
Obras publicadas:
  Ficcção:
      1943 O Caminho fica Longe
      1944 Onde Tudo foi Morrendo
      1946 Vagão "J"
      1949 Mudança
      1953 A Face Sangrenta
      1953 Manhã Submersa
      1959 Aparição
      1960 Cântico Final
      1962 Estrela Polar
      1963 Apelo da Noite
      1965 Alegria Breve
      1971 Nitido Nulo
      1972 Apenas Homens
      1974 Rápida, a Sombra
      1976 Contos
      1979 Signo Sinal
      1983 Para Sempre
      1986 Uma Esplanada Sobre o Mar
      1987 Até ao Fim
      1990 Em Nome da Terra
      1993 Na Tua Face
      1996 Cartas a Sandra
  Total: 22 obras de ficção
  Ensaios:
      1943 Sobre o Humorismo de Eça de Queirós
      1957 Do Mundo Original
      1958 Carta ao Futuro
      1963 Da Fenomenologia a Sartre
      1963 Interrogação ao Destino, Malraux
      1965 Espaço do Invisivel I
      1969 Invocação ao Meu Corpo
      1976 Espaço do Invisivel II
      1977 Espaço do Invisivel III
      1981 Um Escritor Apresenta-se
      1987 Espaço do Invisivel IV
      1988 Arte Tempo
  Total: 12 ensaios
  Diários
      1980 Conta-Corrente I
      1981 Conta-Corrente II
      1983 Conta-Corrente III
      1986 Conta-Corrente IV
      1987 Conta-Corrente V
      1992 Pensar
      1993 Conta-Corrente-nova série I
      1993 Conta-Corrente-nova série II
      1994 Conta-Corrente-nova série III
      1994 Conta-Corrente-nova série IV
  Total: 10 diários




quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

II workshop de Colheres de Pau - Manter a tradição

Para manter uma tradição de Vila do Conde e tentando eliminar as distâncias geográficas que separam as várias escolas de 1º ciclo que fazem parte do nosso Agrupamento, a docente de ET, Prof. Maria do Céu Silva, exercendo funções na escola sede e membro da equipa da BE Sede, deslocou-se pelo 2º ano até à nossa Biblioteca para levar a efeito um workshop sobre a decoração de colheres de pau com os alunos do 3º e 4ºAno.
Com base nos ensinamentos dados por esta mestre em arte, foi tempo de imaginação, muita criatividade e o AMOR foi a palavra-chave.
Todas as colheres estarão em expostas na  BE Livros na Areia e posteriormente na BE Sede até ao dia 14 de Fevereiro. Nessa data serão conhecidos os vencedores deste ano.

Continuaremos a desenvolver o nosso trabalho tendo a certeza de que …

“(…)quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.”
(In, Manifesto para as Bibliotecas Escolares da UNESCO. 1999)

Convite da Câmara Municipal de Vila do Conde - Concurso / Exposição de Colheres de Pau – Feira dos Namorados

Feira Grande de Janeiro de 2012

A Feira dos Vinte ou Feira dos Namorados é uma secular tradição em Vila do Conde, mantida atualmente pelas Escolas EB 2,3 Ciclo e Secundárias do Concelho e pela Câmara Municipal. Todos os anos os alunos destas instituições de ensino são desafiados a decorarem colheres de pau e nestas inserirem uma mensagem de amor, representando o que se fazia em tempos idos quando em Vila do Conde se juntavam as pessoas do Concelho para comercializarem os produtos da terra e simultaneamente os jovens tentavam aí conquistar as belas amadas.

A partir de ontem, e até ao dia 19 de Janeiro, estarão expostas ao público, no Auditório Municipal, as mais de 1300 colheres decoradas pelos alunos das nossas Escolas EB 2, 3 Ciclo e Secundárias. No dia 20 de Janeiro, mantendo a tradição, estas colheres serão comercializadas na Praça S. João pelos alunos trajados de acordo com as vestimentas do Séc. XVIII que, em conjunto com a Associação Velha Lamparina, criarão também um espaço de venda de produtos da época, visando “levar” todos os que ali acorram até a esse tempo, revivendo-se assim nossa rica história que tanto nos orgulha.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Concurso "O Livrinho Vermelho" de Jorge Basílio


REGULAMENTO
Artigo 1º
De forma a divulgar a obra « O Livrinho Vermelho», cujo autor é o professor Jorge Basílio, a biblioteca escolar Julio Saúl-Dias, juntamente com os colegas que leccionam Língua Portuguesa, vem apresentar um concurso para os alunos do 2º e 3º ciclo.

Artigo 2º

Após a leitura da obra «O Livrinho Vermelho», os alunos, num texto em prosa, irão apresentar a história do «Livrinho Vermelho» antes de chegar à Biblioteca.

Artigo 3º

Os alunos podem candidatar-se com o máximo de dois trabalhos, rigorosamente inéditos.

Artigo 4º

Os trabalhos terão de ser entregues na Biblioteca Escolar até ao dia 23 de Março de 2010.

Artigo 5º

O prémio distingue três trabalhos dos alunos do 2ºciclo e três trabalhos dos alunos do 3º ciclo.

Artigo 6º

Os prémios serão livros, material escolar e didáctico.

Artigo 7º

Os trabalhos dos concorrentes devem ser manuscritos, num máximo de 5 páginas, numeradas, em papel formato A4 e entregues  até ao dia 23 de Março, em envelope fechado com nome, turma e ano.

Artigo 8º

O júri será composto por três professores de Língua Portuguesa.

Artigo 8º

O júri poderá não atribuir qualquer prémio, caso considere que os trabalhos apresentados não reúnam condições de qualidade que o justifiquem.

Artigo 9º

A decisão do júri será publicada no site da Escola, Blog da Biblioteca e placards, a partir do dia 15 de Abril.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

FAÇA LÁ UM POEMA - Concurso

No intuito de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, O Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém, numa iniciativa conjunta, convidam todas as escolas do país, públicas ou privadas, do 1º Ciclo ao Ensino Secundário, a participar no Concurso de Poesia FAÇA LÁ UM POEMA.
O Concurso ocorre entre Janeiro e Março de 2012 e terá a sua Final no dia 24 de Março de 2012. Nesta data, celebra-se, no Centro Cultural de Belém [CCB], o DIA MUNDIAL DA POESIA em cujo Programa será integrada com uma simbólica entrega de prémios aos vencedores.  

O Concurso «Eu conto!»

O Concurso «Eu conto!» é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em parceria com o Banco Popular. Esta iniciativa ,  enquadra-se  na 6ª Edição da Semana da Leitura  que tem como temática central  COOPERAÇÃO/ SOLIDARIEDADE.  

Aqui pode consultar REGULAMENTO

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Já passou um ano e a tradição vai chegar de novo

Foi assim o ano passado...

Feira Grande de Janeiro ou
Feira dos Vinte ou
Feira das Colheres de Pau ou
Feira dos Namorados, assim ficou conhecida uma das feiras que teve origem no século XVIII e uma das mais importantes do Norte do País.

Tudo começou num alvará régio, promulgado por D. Pedro II, a 5 de Setembro de 1704, por solicitação das gentes de Vila do Conde, e onde se instituía a Feira Franca de Santo Amaro, a realizar ao dia 20 de cada mês.
Durante séculos a "Feira dos Namorados" foi o local privilegiado para os jovens encontrarem o seu "par ideal", deslocavam-se até lá nos seus trajes de festa, levando colheres de pau que serviam de "suporte" para escrever versos e rimas de amor às suas amadas. Na feira não faltava o som das gaitas tocadas por músicos galegos e barracas onde se vendiam vinho, pão e figos.
Esta colher servia como tema de brincadeira, tentando os rapazes tirá-la às raparigas, o que provocava correrias e risadas e, por vezes, o início de alguns namoros.
Uma outra maneira de iniciar uma relação de amizade, ou até de futuro compromisso amoroso, consistia em o rapaz oferecer à rapariga que tinha "debaixo de olho", a colher que tinha decorado, e esta aceitá-la.
Desde os anos noventa, e até aos dias de hoje, a Câmara Municipal de Vila do Conde, através das Escolas de Ensino Básico deste concelho, pretende manter esta tradição, promovendo um concurso de colheres de pau.
Todos os anos, a autarquia compra centenas daquelas colheres que depois distribui pelas escolas para os alunos decorarem com pinturas e desenhos.
As colheres são depois expostas e vendidas ao público na feira de Vila do Conde, revertendo as receitas para uma instituição de solidariedade local. Os alunos apresentam-se vestidos à época setecentista e são acompanhados por música, de forma a ser recriado o ambiente original festivo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Chegaram os Reis


(...)
Já as janeiras vieram,
Os Reis estão a chegar,
Os anos amadurecem:
Estamos para durar!

Já lá vem Dom Melchior
Sentado no seu camelo
Cantar as loas de cor
Ao cair do caramelo.

O incenso, mirra e oiro,
Que cheirais e luzis tanto,
Não valeis aquele tesoiro
Do nosso Menino santo!
(...)
(Recolha de quadras de Janeiras, por Vitorino Nemésio)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Amanhã "chegam" os três reis

Matilda Harrison
Já os três reis são chegados
À lapinha de Belém
A adorar o Deus Menino
Nos braços da Virgem Mãe.

Os três reis do Oriente
Vieram com grande cuidado
Visitar o Deus Menino
Por uma estrela guiados.

A linda estrela os guiou
Até à sua cabaninha
Onde estava o Deus Menino
Deitadinho na palhinha.

Venho dar as Boas Festas
As Boas Festas d' Alegria
Que vos manda o Rei da Glória
Filho da Virgem Maria. 
[Autor desconhecido]

Sugestão para o Dia de Reis

Aconteceu...