quinta-feira, 24 de abril de 2014

E já passaram 40 ANOS

Um cartaz e um logótipo com um ponto de interrogação em grande plano. Uma canção de 2014, Resistir de novo, que apela a um “novo despertar”. E uma medalha comemorativa do 40.º aniversário do 25 de Abril. Estas são as principais iniciativas que a Associação 25 de Abril (A25) apresentou nesta quarta-feira na sua sede em Lisboa.
Do programa de comemorações dos 40 anos do 25 de Abril pela A25 constam um cartaz e um logótipo, ambos da autoria de Júlio Pomar e de Henrique Cayatte. Trata-se de uma imagem com fundo vermelho, com um ponto de interrogação branco desenhado ao centro, e as datas, 1974 a verde e 2014 a preto.
Questionado sobre o significado do ponto de interrogação, Júlio Pomar justificou-se com a incerteza dos tempos, sublinhando a “gravidade do momento que estamos a atravessar”. “Daqui para a frente o que é que vai ser?”, questionou. O autor da imagem referiu-se ainda à urgência de discutir a "revolução dos cravos", notando que a média de idades das pessoas presentes era um “sinal muito grave”, sendo por isso fundamental “aproveitar a experiência” dos que fizeram Abril.
A associação anunciou que vai apresentar uma medalha comemorativa, feita em bronze, que assinala “um período significativo da implantação e consolidação da democracia em Portugal” que, para o seu autor, José Aurélio, tem algo de "bucólico e romântico".  Será também cunhada uma moeda de dois euros que entrará em comercialização, da responsabilidade da Casa da Moeda.
A canção Resistir de novo,  de José Jorge Letria e Carlos Alberto Moniz, entoada esta quarta-feira na associação, faz parte de um CD do álbum Canção dos 40 anos de Abril – resistir de novo. A letra da música aborda a actual situação de crise – a incerteza do futuro, a “hipoteca” estrangeira e a emigração – para dizer que é preciso “despertar” e “resistir” de novo. Um apelo a uma nova revolução, a passar pela cabeça dos promotores da iniciativa?
“Não nos passa pela cabeça, está-nos na cabeça”, respondeu Vasco Lourenço. Mas, destacou, trata-se de “uma revolução diferente, feita essencialmente pelo povo português”, que “não pode continuar a aguentar a sela que lhe colocaram em cima, a assistir, inclusivamente, ao facto de quem nos ocupa estar a iniciar uma nova guerra mundial”. E, por isso, o "capitão de Abril" insiste que o povo tem de reagir.
“Não temos cá botas cardadas a ocupar-nos, mas estamos ocupados. Aliás, são os próprios governantes que falam em ocupação. Estamos a dar um grito de revolta e esperemos que os portugueses sejam capazes dessa nova revolução”, especificou.
Vasco Lourenço informou ainda que a A25 propôs à RTP a realização de um espectáculo educativo no dia 25 de Abril, em directo para todo o país, mas, de acordo com o dirigente, não houve acordo entre as duas entidades sobre o evento. A RTP sugeriu que a associação participasse na transmissão do tradicional espectáculo, na Praça do Rossio. “Não aceitámos. Pensámos que os moldes que eles queriam para o espectáculo, com a capa de dar voz à juventude, iam desvirtuar e branquear o 25 de Abril”.
“Deve ter havido ali alguma determinação superior, [a convicção] de que o nosso espectáculo podia ser demasiado subversivo para os tempos que correm”, disse Vasco Lourenço, lamentando a forma como a Assembleia da República está a preparar as comemorações: “É pena que quem tinha o dever de comemorar [a liberdade] de forma aberta tenha tanta vergonha de o fazer”.
O presidente da A25 também anunciou que “quem protagonizou a revolução de há 40 anos” não aprova a ideia de se transferir temporariamente o Posto de Comando da Pontinha, onde se coordenou a operação militar de 1974, para a Assembleia da República. “O posto não se pode confinar a objectos e materiais utilizados nas missões", argumentou, salientando "o próprio edifício tem um significado especial”. Deveria, sim, classificar-se o Posto de Comando como um edifício de interesse nacional, defendeu.
As comemorações programadas pela A25 incluem várias actividades a realizar por todo o país “muito para lá do mês de Abril”, como a evocação das reuniões em que se planeou o golpe militar, os passeios temáticos MFA/Lisboa com alunos de várias escolas acompanhados por "militares de Abril", a tradicional "corrida da liberdade", a inauguração de oito "girândolas" no Largo do Carmo, em Lisboa, assim como outras acções em parceria com entidades da sociedade civil.
Inf. via  publico.pt/politica/noticia/

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.


Este ano, a imagem do cartaz da DGLAB é da autoria da Lupa Design. 

O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge. Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e recebem em troca, um livro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, desaparecidos nesta data em 1616. é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Este ano, a imagem do cartaz da DGLAB é da autoria da Lupa Design. O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge. Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e recebem em troca, um livro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, desaparecidos nesta data em 1616.